Hoje o nome Harry Potter é sinal de riqueza,fama e prestígio.Porém não foi sempre assim. Quando o primeiro livro saiu ,em 1997,ninguém estava muito interessado em saber sobre as aventuras de um menino que se             descobre Bruxo.

A premissa parecia tão desenteressante que o editor/produtor David Heyman nem chegou a ler o material-mas por sorte,não o descartou de cara-Heyman o entregou à uma funcionária para que esta o lesse.

Depois de apenas uma noite de leitura, ela  apareceu,na manhã seguinte no escritório,simplesmente ESTASIADA.

A reação de Heyman foi comprar o livro e vender os direitos em parceria para a Warner.

Ainda assim, não existia muita “empolgação” no que se referia à obra.A Warner enviou o livro (com vários outros) para o roteirista Steven Gloves (de “Garotos Incríveis”).

Como a maioria dos roteristas, Gloves não lia todas as obras que lhe apareciam para adaptar.Mas,como estamos falando em Mágica, ele resolveu “sortear” uma: não precisamos nem dizer quem foi o sortudo,né?Estava resolvido, ele iria adaptar a história para o cinema.

Dois anos se passaram e como tantos projetos,aquele estava aguardando uma definição.Foi quando o mundo começou a reparar em uma mudança nas listas dos livros mais vendidos:Harry Potter era um fenômeno literário !

Na seqüência apareciam “A Câmara Secreta”, “O Prisioneiro de Azkaban” e “O Cálice de Fogo” e a pottermania só fazia crescer.Estava claro que aquilo não era um fenômeno passageiro...

Quando deu início à pré-produção, a Warner foi assediada por Terry Gilliam ( O Pescador de Ilusões),Tim Burton (Barman), Jonathan Demme ( O Silêncio dos Inocentes) e pelo “mago” Steven Spielberg.

A ESCOLHA DO DIRETOR

Era praticamente certo a contratação do Midas de Hollywood,porém o diretor queria fazer uma alteração impensável na obra: transformar Harry em um garoto americano e situar Hogwards nos E.U.A. !A autora e fãs do mundo inteiro ficaram horrorizados só na menção da idéia.

O estúdio optou por chamar outro diretor, Chris Columbus (não por coincidência, uma “cria” de Spielberg).

Mas o trabalho de Columbus não foi fácil: havia muita pressão dos fãs e da autora;além do fato de,sendo ele norte-americano,estar sendo acusado de procurar atores americanos para o papel principal.

A ESCOLHA DO ELENCO

Até junho de 2000, “coisas iam indo...”:só havia um detalhe: eles não haviam encontrado um Harry ! Apesar dos testes de mais de 16.000 garotos,nenhum agradou.

A mágica aconteceu quando Columbus, assistindo à um especial da BBC (uma adaptação de David Copperfield),descobriu seu Harry: o garoto inglês Daniel Radcliffe.O curioso é que diferentemente de 99% dos pais de meninos entre 10e 12 anos, os pais de Radcliffe não pareceram muito contentes com a idéia: Daniel deveria se dedicar mais aos estudos e não às artes.

Felizmente, David Hayman conhecia o pai de Daniel e se comprometeu a não prejudicar os estudos do menino (tendas-escolas foram construídas nos estúdios).

Com a escolha de Daniel, o resto tornou-se mais fácil.O restante do elenco infantil foi escolhido durante os testes de elenco e o elenco “adulto” foi preenchido pelos melhores atores britânicos da atualidade.E sendo uma saga, todo o elenco assinou contrato para as continuações.

.:. e o resto é história...